segunda-feira, 13 de junho de 2011


O tema, Juventude: o futuro do cooperativismo, será o tema do 89º Dia Internacional do Cooperativismo definido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), tem o objetivo de sensibilizar mais jovens sobre o caráter empreendedor e o papel de inclusão social do cooperativismo, além de levar ao conhecimento de toda a sociedade os benefícios, valores e princípios do movimento.
A proposta é que a mobilização promova diálogo e entendimento entre as gerações, trazendo ideais como paz, liberdade e solidariedade, com foco sempre nos direitos humanos. Vale destacar que 2011 é o Ano Internacional da Juventude.
Segundo a ACI, a criação de uma data especial aumenta a conscientização sobre o cooperativismo e ajuda a promover o movimento. Também é uma data apropriada para maior aproximação com a sociedade, governo e instituições afins.

História

O Dia Internacional do Cooperativismo foi instituído em 1923, no Congresso da Aliança Cooperativa Internacional - ACI, com o objetivo de comemorar, no primeiro sábado de julho de cada ano, a confraternização de todos os povos ligados ao Cooperativismo.
Originalmente denominava-se Dia da Cooperação. Com o tempo passou a ser chamado Dia do Cooperativismo, e atualmente, Dia Internacional do Cooperativismo.
O Dia Internacional do Cooperativismo, é comemorado no primeiro sábado de julho de cada ano, dia da confraternização de todos os povos ligados pelo cooperativismo.
No Brasil, a construção de um estado cooperativo surgiu com os jesuítas por volta de 1610. Por mais de 150 anos, esse modelo deu exemplo de sociedade solidária, fundamentada no trabalho coletivo, onde o bem-estar do indivíduo e da família se sobrepunha ao interesse econômico da produção. Mas o movimento cooperativista no Brasil surgiu mesmo em 1847 nos sertões do Paraná seguindo modelos europeus.
A partir desta data cada cooperativa fez sua própria história. As cooperativas de crédito, esfaceladas desde meados dos anos 60 e durante a década de 70, buscam novamente seu espaço. Em 1902, no Rio Grande do Sul, um padre jesuíta implantou um modelo de cooperativismo baseado em experiências alemãs junto a pequenas comunidades rurais e vilas. No final dos anos 20, um segundo modelo de cooperativa de crédito chegava ao Brasil.
O terceiro e último modelo chegou ao País no final da década de 50 com Maria Thereza Rosália Teixeira Mendes, a Terezita, como carinhosamente era chamada. Ela organizou a constituição de dezenas de cooperativas de crédito mútuo em todo Brasil.
No Brasil, existem 5.700 cooperativas e 6 milhões de cooperados. As cooperativas geram cerca de 168 mil empregos diretos e estão presentes na agropecuária, saúde, trabalho, educação, habitação, crédito, consumo, serviços, eletrificação e telecomunicação. O cooperativismo de crédito soma mais de 1.000 cooperativas e mais de 1 milhão de associados.

Fonte : Portal do Cooperativismo Popular

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