sábado, 20 de março de 2010

Crédito bancário já está mais caro apesar da Selic ter ficado estável


Desde fevereiro, as instituições financeiras vêm elevando as taxas cobradas no crédito aos consumidores, revela reportagem de Felipe Frisch, publicada pelo GLOBO nesta segunda-feira. Levantamento da Fecomércio-RJ, por meio do seu sistema Qualicred, com base nos dados do Banco Central (BC), mostra que houve aumentos nas quatro principais linhas utilizadas por pessoas físicas: aquisição de bens (crédito direto ao consumidor, ou CDC), crédito pessoal, cheque especial e aquisição de veículos.
O dado que mais chama a atenção diz respeito ao crédito pessoal, as linhas de empréstimo tradicionais. A modalidade sofreu elevações nas principais instituições em fevereiro. No HSBC, saiu de 4,49% no fim de janeiro para 4,95% ao mês em 1 de março na taxa prefixada. Na Caixa, foi de 2,02% a 2,24%; no Santander Real, de 3,17% a 3,38% ao mês; no Banco do Brasil (BB), de 2,32% para 2,47%; e, no Bradesco, de 4,53% para 4,69%. No Itaú Unibanco, embora tenha evoluído de 4,03% para 4%, chegou a 4,22% em 22 de fevereiro.

As taxas para aquisição de veículos subiram em cinco dos seis bancos analisados no período.

Nenhum comentário:

Postar um comentário